26abr
I.
A partir dos 14 anos, passei por uma série de interrupções. Cada uma delas me afastou do que eu mais amava: a música. Fui fangirl. Dedicadíssima, incluindo com a MTV. Reconhecia todas que tocavam na rádio com facilidade. Era impensável não ter o CD dos artistas favoritos ou a revista em que estavam na capa.
Até onde me lembro desse entretempo: não havia nada al...
15abr
As coisas continuam confusas e apareço com um dilema comum: intenções com delay.
Para quem chega no blog agora, todo ano escolho uma frase ou uma palavra para me nortear por 365 dias. Vocês podem chamar de tema, se assim soar melhor. Há ideias que viram o ano comigo, mas, algumas vezes, atrasos acontecem. 2016 foi porque começara de mal a pior; 2017 foi resultado de um 2016 que ...
04abr
Olá, tudo bem? Espero que sim! Senta aí, com uma bebida gostosa, pois o texto de hoje encapsula meus dois últimos anos. É um textão, na verdade, que trata sobre trauma, tristeza, ranço, vontade de sumir. Pode ser que, durante a leitura, alguns gatilhos acionem, especialmente sobre a vontade de sumir (que não pontuei com a palavra própria, suicídio) e comportamentos nocivos com álcool e c...
03mar
PRELÚDIO
Outro ano. Praticamente os mesmos meses. Nada efetivamente se alterou.
Ainda escrevo em cima de uma ferida aberta — que se tornou várias feridas abertas. Sigo consciente de que não preciso escrever sobre alegrias o tempo todo — e tem tido poucas alegrias. Alegria ainda não é a emoção que me acompanha (na maior parte do tempo) e acredito que esse é outro...
31dez
Clarice Lispector nunca me foi um nome estranho. Eu a conheci entre os meus 16 e 17 anos por causa do cursinho. Época em que A Hora da Estrela estava entre as leituras obrigatórias da FUVEST. Uma experiência gratificante, especialmente porque foi a primeira vez que tive contato direto com a literatura brasileira — e está aí algo que não me recordo de ter vivenciado no colégio. Na adolesc...